Como diz o Marco Santos, e muito bem: “A vitória do Sim no referendo deu origem ao que poderá vir a ser o post mais nojento da história da blogosfera. No Blogue do Não (BdN), uma tenebrosa criatura de nome Mafalda escreveu“:
http://bloguedonao.blogspot.com/2007/02/venceu-cultura-da-morte.html
Outro post interessante neste mesmo blog é escrito por Rui Castro e “reza” assim: “Ao que parece a percentagem de votantes aumentou exponencialmente nas últimas 2 horas. Há que agradecer à Comissão Nacional de Eleições pelo ‘trabalho’ feito ao longo de todo o dia no sentido de uma maior participação cívica…”
Diz um comentário a este post, e muito bem: “Estavam a contar com a abstenção para conseguir o que a propaganda não alcançou?” e digo eu: “Digam lá a sério… estavam não era??“
O “mau perder” de algumas pessoas é triste mas mais triste ainda são pessoas que tomaram este referendo como uma votação por algo que não estava em causa.
Eu quanto a mim sinto-me derrotado porque o meu objectivo durante o tempo de campanha não foi apelar ao sim ou ao não mas sim apelar a que se votasse, em qualquer uma das opções mas que se fossem ás urnas. Infelizmente a abstenção ganhou mais uma vez provando que mais de metade dos eleitores não se preocupam com a democracia do nosso país.
Juro que já estava a ficar enjoado a ler esse blog.
Mas o que é que os apoiantes do não perderam exactamente? A carteira, um bocado do seu orgulho?
Aqueles que são pelo não podem continuar a não abortar, como sempre (?) o fizeram. Os apoiantes do sim agora podem escolher. Esses sim ganharam a escolha e deram a escolha a outros.
E acho que apesar de ser um comentário completamente idiota de quem obviamente levou uma estalada sem mão ao perder este referendo, preferia 1 milhão de vezes viver numa viver numa cultura de morte que numa cultura de tabus.
Parabéns a todos os portugueses que foram votar, e o meu desejo de que a todos os portugueses que se absteram agradeçam aos outros que foram votar sim e respeitem os que foram votar não. Porque são pessoas que conseguem achar 5 minutos na sua agenda para tentar mudar alguma coisa neste país.
Juro que da próxima vez que ouvir alguém a queixar-se dos políticos ou do estado de Portugal, lhe pergunto o número de vezes que foi votar…