A proposta é: “acabem-se com os veículos dos grupos parlamentares!”.
Pensem neste cenário:
A Assembleia da República é responsável por uma frota global de veículos para uso dos grupos parlamentares, em missão, em trabalho parlamentar, não para deslocações casa-trabalho.
10 a 15 veículos ligeiros de passageiros, económicos mas suficientemente “decentes”. Vamos apontar para 25 mil euros por veículo. Todos iguais!
1 ou 2 mini-bus para ocasiões específicas, em que é necessário o transporte de vários deputados.
Todos estes veículos têm de durar, no mínimo, duas legislaturas, 8 anos.
Cada partido, consoante a sua representatividade, ou seja, o número de deputados, pode requisitar a utilização destas mesmas viaturas, com devida marcação prévia. First come, first served. Fora do seu plafond de utilização, ou se não fez a requisição a tempo e já não há veículos disponíveis para um determinado dia, o partido deve arranjar meios próprios de se deslocar, sem imputação de custos à Assembleia da República, sem custos para a Nação!
É inocente pensar que cada um deve pagar do seu bolso estas deslocações. Esta é uma proposta justa e transparente. Na minha opinião claro, que não percebo nada disto…
Fica a ideia…
PS: Escusam de vir com comentários tipo “25 mil euros é muito” ou “10 a 15 carros são muitos” ou “para quê mini-bus?” ou “a Assembleia não deve ter carros e deve ser contratado o serviço a uma empresa da especialidade”. Isto é uma ideia base. Um conceito. Existem 1001 coisas que podem ser ajustadas.
PS (2): Sobre o caso PS / Carlos Zorrinho / Audi, a minha opinião foi expressa no Facebook e vale o que vale.